O ATAQUE AO CAPITÓLIO
Há um ano atrás, no dia 6 de janeiro de 2021, os EUA presenciavam uma das cenas mais tristes da sua História. O ataque e a invasão ao Capitólio, local onde trabalham os congressistas norte-americanos. E pior, tanto o ataque quanto a invasão foram incitados pelo presidente Donald Trump, horas antes num comício em frente aos jardins da Casa Branca.
Vimos membros da ultradireita norte-americana vestidos com peles de animais, com parte do corpo pintado feito índios, num ritual de guerra. Houve cinco mortes durante a invasão e mais de 700 pessoas já foram presas ou indiciadas. O povo ficou estarrecido ao presenciar tais cenas numa das maiores democracias do mundo. Trump foi um presidente completamente fora da curva na política norte-americana e mostrou-se bastante perigoso ao ocupar o poder. Um sujeito populista, adepto do negacionismo e, por vezes bastante violento com seus opositores, que não aceitava o jogo democrático.
Trump e suas atitudes antidemocráticas influenciaram diversos mandatários ao redor do mundo, inclusive um que está até hoje no poder por aqui e que vira e mexe procura seguir as ideias de seu ídolo maior.
Mas, vieram as eleições em 2020 e Trump foi amplamente derrotado nas urnas e enxotado do poder. Os norte-americanos não estão acostumados a ver cenas horrorosas, típicas de uma república de bananas, como as que Trump incentivou e votaram contra o ex-presidente, na sua grande maioria.
Mas tanto Trump, como os mandatários reacionários que se inspiram nele parecem ser coisa do passado. O povo já percebeu o quanto foi enganado e certamente eles não continuarão no poder, exceto em alguns poucos e pobres países.
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