UMA AFRONTA AOS NOSSOS PRACINHAS DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
O Brasil demorou para entrar na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). O próprio Vargas, até 1943 tinha enormes simpatias aos países do Eixo, compostos por Alemanha, Itália, Japão, entre outros países. Seu discurso abordo do encouraçado Minas Gerais foi emblemático para mostrar essa simpatia. Todavia, percebendo que o alinhamento com os Estados Unidos lhe traria melhores resultados políticos e econômicos, Vargas, forçado pela opinião pública, bem como por políticos alinhados aos EUA passa a se colocar ao lado dos norte-americanos. Percebendo essa guinada nas posições do líder ditatorial brasileiro, submarinos da Alemanha Nazista passaram a bombardear navios mercantes brasileiros. Em 1944 a Força Expedicionária Brasileira junta-se ao Exército norte-americano e passa a lutar no sul da Itália contra os soldados da Alemanha de Hitler e com o que havia sobrado do exército fascista italiano.
Pois bem, nessa terça-feira (2 de novembro), o presidente Jair Bolsonaro, que simpatiza enormemente com as ideias fascistas foi visitar o túmulo dos nossos pracinhas e adivinhem com quem? Com o senador italiano Matteo Salvini, da ultra-direita fascista italiana fã número 1 de Bolsonaro na Itália.
Isso é uma afronta àqueles soldados que perderam a vida lutando contra o nazifascismo e agora são visitados por dois fascistas de carteirinha.
Bolsonaro poderia fazer tudo o que quisesse: comer pizza nas ruas da Itália, visitar os museus, tomar um bom sorvete italiano, contemplar a arquitetura, mas foi exatamente visitar o túmulo dos nossos heróis que lutaram bravamente para manter a nossa liberdade que ele quer tirar a qualquer custo. Isso é uma afronta inaceitável e um desrespeito aos nossos heróis da Segunda Guerra Mundial.
Cemitério Militar Brasiliero de Pistoia e Tumba do Soldado Desaconhecido - a visita de Bolsonaro e Salvini é uma afronta aos soldados brasileiros que tombaram durante a Segunda Guerra Mundial lutando contra o nazifascismo
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