EDUCAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E O ENEM
Acredito que a Educação não é a única, mas uma importante atividade que contribui para o desenvolvimento do país.
Um país que valoriza a Escola e os profissionais da Educação tem tudo a ganhar. Um grande exemplo disso é o Japão que saiu completamente arruinado da Segunda Guerra Mundial e que se tornou nos anos 1990 a terceira maior economia do mundo. Outro exemplo é o da Coreia do Sul, que tinha índices sociais e educacionais muito parecidos com os brasileiros nos anos 1970 e hoje é uma potência industrial e tecnológica.
O Brasil, em poucos governos, depois da Redemocratização, levou a Educação à sério. Houve algumas tentativas de se desenvolver essa área, fornecendo maiores recursos, valorizando os professores e os demais profissionais da Educação, atraindo a comunidade para participar da vida escolar em alguns momentos.
Entretanto, o atual governo e o anterior, chefiado por Michel Temer, acabaram por modificar tudo isso que estava acontecendo no país, retirando recursos da Educação, da Ciência e da Tecnologia e da Pesquisa, permitindo um verdadeiro êxodo de cérebros para o exterior.
Agora vem o problema do ENEM. A prova era vista como ideológica demais pelo atual governo. Era necessário retirar as questões que continham algum tipo de discussão social e torná-la "neutra", como se isso fosse possível.
Para isso, muitos especialistas do INEP (órgão do MEC que elabora a prova) pediram demissão, alegando interferência em seu trabalho e há uma investigação em curso de que agentes da Polícia Federal teriam entrado no ambiente reservado onde é realizada a elaboração da prova. Para quê? Não se sabe ainda.
O atual governo teve até agora quase três anos para melhorar a Educação no país. Houve melhorias? Na visão de muitos educadores houve piora: aumento da taxa de analfabetismo, uma enorme evasão escolar, a falta de empolgação de muitos profissionais com a Educação.
Oxalá, as eleições de 2022 elejam um governo que priorize a Educação, a Ciência e a Pesquisa para não nos tornarmos um país fadado a ser eternamente explorado por sua elite interna ou pelas elites estrangeiras e para que tenhamos um verdadeiro desenvolvimento interno: gente criativa e capacidade para isso não nos falta.
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