SANTOS-DUMONT E O DESASTRE COM O HIDROAVIÃO

SANTOS-DUMONT E O DESASTRE COM O HIDROAVIÃO

Em 1928, já consagrado na França como o pai da aviação e em solo brasileiro, Santos- Dumont receberia diversas homenagens. A mais importante delas seria a vinda de um hidroavião com vários de seus amigos que viria recepcioná-lo no Rio de Janeiro, escoltando o navio que traria Dumont. A bordo estavam integrantes da pura nata da ciência brasileira. Eram eles Amaury de Medeiros, Ferdinando Labouriau, Frederico Oliveira Coutinho, Manoel Amoroso Costa, Paulo de Castro Maya e Tobias Moscoso. Um clima de festa e alegria pairava no ar. O hidroavião, todavia, caiu de uma altura de 300 metros, nas imediações da Ilha das Cobras, matando todos seus tripulantes, para grande consternação popular e desgosto de Dumont. O acidente significava a perda de grandes nomes da intelectualidade brasileira.

Dizem que Santos-Dumont, a partir daquele dia, caiu em depressão profunda. Depois de ver sua grande invenção utilizada na Revolução de 1932, teria se suicidado num hotel do Guarujá, litoral de São Paulo. Triste fim para uma das mentes mais brilhantes produzidas pelo Brasil.

Hidro Santos Dumont que trazia a bordo personalidades que fariam homenagem ao pai da aviação em 1928.



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