QUININO: A CLOROQUINA DA ESPANHOLA
Apesar de centenas de pesquisas já terem comprovado a ineficácia da cloroquina, da hidroxicloroquina, da azitromicina, entre outros fármacos para combater o vírus da COVID-19, alguns incautos (ou seriam desonestos?) continuam recomendando esses medicamentos para combater a doença logo na sua fase inicial.
O mundo inteiro praticamente já abandonou esse tipo de tratamento, mas por aqui alguns insistem em adotá-lo.
Durante a pandemia da Gripe Espanhola, em 1918, não foi muito diferente, mas naquela época o que fez sucesso foi o quinino, tido pelos médicos como um "santo remédio". Mas não foi só o quinino não. O povo depositou suas esperanças em destronca-peitos, purgantes e preparados à base de coco, cebola, vinho do porto, fumos de rolo, alfazema, limão, entre outros ingredientes, todos ineficazes contra o vírus da influenza. A Bayer passou a oferecer a aspirina Fenacetina e o laboratório do Dr. Alberto Seabra, a Grippina.
A diferença é que naquela época a ciência não estava tão avançada quanto hoje em dia, nem tão rápida.
A gripe desapareceu como chegou: do nada. Hoje, o vírus da COVID-19 parece que não vai embora tão cedo. A não ser com uma vacinação em massa, bem sucedida. E é isso que aqueles que negam a CIÊNCIA todo o tempo não querem enxergar. Continuam defendendo medicamentos ineficazes contra o vírus.
O mundo evolui, mas nem todos evoluem com ele.
Vacinação em massa contra a COVID-19: única solução.
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