UMA BREVE HISTÓRIA DA FOFOCA
Falar sobre a vida alheia é coisa que a humanidade faz desde tempos pré-históricos. Ela fez parte de um importante conjunto de comunicações que se estabeleceram nas primeiras comunidades humanas. Era importante saber quem era honesto, quem era um bom caçador, quem era inteligente, qual era uma boa fêmea ou um bom macho para reprodução e essas informações passavam de boca em boca.
Na Antiguidade a fofoca marcou a vida de imperadores e impérios. Cleópatra, rainha do Egito, foi uma das mais atingidas por ela.
Na Idade Média, a fofoca deu lugar à delação, incentivada pela Igreja Católica. Muitos judeus, pessoas consideradas feiticeiras ou que não seguiam os preceitos da Igreja eram entregues ao Tribunal do Santo Ofício por membros da comunidade através da fofoca. Depois de sentenciadas, suas penas eram executadas pelo Estado.
Em 1560, a rainha inglesa Elizabeth I foi fortemente atacada na sua vida pessoal por uma série de fofocas: diziam que ela tinha vários amantes... Mas a monarca passou para a História como a "rainha virgem".
No século XIX o czar Nicolau II e a czarina Alexandra foram alvo de intensas fofocas, o que contribuiu e muito para o desgaste da corte russa junto à população.
Benito Mussolini, líder fascista italiano também foi vítima de fofocas. Só que no caso dele o beneficiou, pois diziam que o líder italiano tinha várias mulheres e grande virilidade, o que contribuiu para formar uma boa imagem num país machista como a Itália.
Em suma, a fofoca está muito presente nos dias atuais. Ela deixou de ser feita apenas nas portas ou nas janelas das residências e ganhou até as telas de televisão e da internet. Existem até jornalistas especializados nela. A fofoca hoje virou um meio de ganhar a vida.
Você não sabe da última que eu ouvi...
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