COMO CHEGAMOS ATÉ AQUI?
Os secretários de Saúde dos estados estão pedindo agora que, sem um lockdown nacional, não haverá freio para a nova pandemia da COVID-19 e o Brasil poderá superar os Estados Unidos em número de infectados e mortos.
Cá entre nós: sabíamos disso desde o início. Mas aí o presidente não tomou uma postura clara sobre a doença, defendendo o uso da Cloroquina, Hidroxicloroquina e Azitromicina, considerados hoje pela OMS, medicamentos ineficazes no combate à doença, incentivou as aglomerações e até condenou recentemente o uso de máscaras. É importante salientar que não foi apenas Bolsonaro e seus assessores não. Muitos governadores e prefeitos também defenderam a mesma postura.
Nós sabemos que o Brasil é um país continental com mais de 8 milhões e meio de quilômetros quadrados, mas deveríamos, desde o início, termos uma linguagem única entre os governos federal, os estaduais e os municipais. Se tivéssemos nos preparado desde que soubemos que a doença estava se espalhando pelo mundo e tivéssemos adotado um lockdown prá valer em todo o país, não estaríamos vendo milhares de vidas sendo perdidas para essa terrível doença.
Enquanto colocarmos os interesses pessoais e a política em frente dos interesses do país, vamos ver cada vez mais gente morrendo dentro das UTIs ou nas filas dos hospitais, ou pior, sem atendimento nenhum, enfrentando os mais terríveis pesadelos em casa, sem assistência nenhuma.
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