O GRANDE MERCADO DE TRAGÉDIAS
Durante essa pandemia muitos empresários viram oportunidades onde muitas pessoas não viram e ficaram ainda mais ricos. Na informática, nos serviços virtuais, no mercado financeiro, na indústria de higiene pessoal, em suma houve muitas oportunidades durante a crise.
Entretanto, houve muitos empresários que lucraram também com a tragédia pela qual boa parte da população passava. Há pouco tempo, Donald Trump, Jair Bolsonaro, entre outros líderes mundiais propagavam o uso da Cloroquina, Hidroxicloroquina e Azitromicina para combater o novo coronavírus. E os laboratórios que fabricavam esses medicamentos encheram os bolsos de dinheiro. Mesmo eles não tendo eficácia nenhuma contra o novo vírus. Muitas empresas que se associaram a governos para a construção de hospitais de campanha também. Algumas lucraram e deixaram de pagar médicos, enfermeiros e auxiliares que atuavam nas linhas de frente. Quantos não foram os equipamentos ou medicamentos sem nenhuma razão ou eficácia contra a nova doença vendidos aos governos durante a pandemia? Artigos ou produtos de higiene que prometiam algum tipo de segurança contra o novo coronavírus também foram comercializados às pencas.
Vocês já imaginaram o lucro da indústria da morte, composta por funerárias, crematórios e artigos mortuários em geral? Devem ter tido lucros extraordinários. E as seguradoras? Nesse clima onde a morte ronda todos os lares?
Infelizmente é assim que funciona o capitalismo. Não há nenhum respeito à vida. Só o lucro é o que interessa!
Há como mudar? Só com uma modificação total no sistema. Esse que aí está só vê as pessoas como lucro ou notas de dinheiro.
IABAS: instituição envolvida em dezenas de casos de corrupção na construção de hospitais de campanha em todo país.
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