HÁ UM ANO ATRÁS...

HÁ UM ANO ATRÁS...

No dia 24 de fevereiro de 2020 entrava no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, um homem que havia passado 12 dias no norte da Itália. Ele foi atendido por um Clínico Geral e relatou que estava tendo sintomas associados ao novo coronavírus. O Clínico então entrou em contato com a equipe de Virologistas do Einstein que fizeram exames e chegaram à conclusão que se tratava do novo coronavírus. Era o primeiro caso relatado no Brasil!

De lá para cá houve avanços e retrocessos no tratamento da doença: alguns disseram que se tratava apenas de uma gripezinha, que só iriam ser mortos os velhinhos, chegaram a propagar a Cloroquina, a Hidroxicloroquina e a Azitromicina como medicamentos eficazes no combate à doença. Mas a coisa piorou e muito. 

O Amazonas foi o primeiro estado a entrar em colapso no atendimento hospitalar aos portadores do vírus. Depois vieram o Ceará e outros estados. Enquanto isso, as equipes de Saúde agiam como heróis: não parando nem um minuto para atender todos os pacientes que se avolumavam nos corredores, nos ambulatórios e nas UTIs.

Hoje chegamos à triste marca de mais de 250 mil mortos pela COVID-19 e mais de 10 milhões de infectados pelo novo vírus. Todas as pessoas conhecem pelo menos uma ou mais pessoas que tiveram ou morreram devido a essa terrível doença.

E o Brasil se encontra na contramão do mundo. Enquanto na maioria dos países a pandemia dá sinal de que está se enfraquecendo, o Brasil registra mais de mil óbitos por dias há um bom tempo.

Nosso cotidiano mudou: temos agora de conviver com máscaras, com o isolamento social, com a atitude de utilizar frequentemente álcool gel e lavar as mãos.

A economia quase que parou em alguns setores. Mas estamos firmes e fortes fazendo de tudo para que esse pesadelo logo acabe. Mas para que não venham outros, temos de pensar num novo modelo de desenvolvimento e sociedade que não destrua o meio ambiente, que seja mais humano e solidário para evitar que novas pandemias surjam no futuro!

Equipes de Saúde trabalhando sem cessar em vários hospitais do Brasil, atendendo pacientes com o novo coronavírus







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