DANIEL SILVEIRA E A MÁSCARA
O deputado federal Daniel Silveira, do PSL/RJ, se recusou a usar máscara no último dia 27 de janeiro quando fazia conexão em um avião da Gol ao se dirigir a Brasília. O deputado se recusou a colocar a máscara dando uma carteirada nos funcionários, alegando ser deputado federal e também dizendo que tinha uma dispensa médica por cefaleia crônica (enxaqueca). Devido a isso foi retirado da aeronave no aeroporto de Guarulhos.
Esse deputado é o mesmo que invadiu as dependências do Colégio Pedro II, no Rio, dizendo que a diretora promovia eventos esquerdistas na unidade e, que junto com o então candidato a governador do Rio Wilson Witzel e com o candidato a deputado estadual Rodrigo Amorim rasgaram uma placa que homenageava Marielle Franco, vereadora assassinada no Rio.
A Gol informou na época que o atestado fornecido pelo deputado não se enquadrava para dispensá-lo do uso da máscara. Ele então foi informado que não embarcaria caso não utilizasse o acessório. O deputado, num tom arrogante, disse que o avião não iniciaria seu voo caso ele fosse impedido de embarcar. A Polícia Federal foi chamada e Daniel Silveira foi retirado da da aeronave.
Esse deputado demonstrou total desrespeito por si mesmo e, principalmente pelo próximo, na medida em que poderia estar infectado com o vírus da COVID-19 e poderia transmiti-lo aos demais passageiros. É uma atitude egoísta e de desrespeito ao próximo.
Sabemos que a máscara é uma das melhores formas para não transmitir a doença e não contrai-la. Não há razão nenhuma em não utilizá-la. Evidentemente, não podemos ser forçados a nada que não queiramos, mas nesse momento excepcional, utilizarmos a máscara, não mantermos aglomerações, fazermos uso da higiene das mãos e do álcool gel são atitudes imperativas.
O deputado, com esse comportamento demonstra ao povo fluminense que o elegeu que não é digno do cargo que ocupa!
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