BRASIL: 7º PAÍS MAIS DESIGUAL DO MUNDO
Para quem já fez uma viagem para qualquer país desenvolvido na Europa, na América do Norte, na Ásia ou na Oceania, observar as desigualdades das cidades brasileiras é um choque. Aqui a diferença entre miseráveis e milionários é gritante. Em São Paulo temos o Morumbi, um dos mais ricos e chiques de São Paulo que divide suas fronteiras com a favela de Paraisópolis, uma das maiores e mais pobres da capital. Nas ruas do centro e de alguns bairros de classe média ou classe alta, a presença de mendigos nas ruas é constante e já faz parte da paisagem. Olhamos para isso sem nenhuma sensibilidade, sem empatia em relação ao próximo. Não paramos para conversar com esses SERES HUMANOS para verificar se eles precisam de alguma coisa, de que forma podemos ajudá-los ou orientá-los. Temos de nos organizar enquanto sociedade para criarmos instituições que orientem essas pessoas, que deem uma oportunidade a elas. Mas não só isso. O Estado deve tomar a dianteira disso, diminuindo as desigualdades e redistribuindo renda: taxando as grandes fortunas, o direito de herança, as enormes transações financeiras que acontecem todos os dias, os ganhos exorbitantes de algumas aplicações.
Se não ficarmos indignados ao ver pessoas sem comida pedindo esmolas nas ruas, perdemos nossa humanidade e dignidade como cidadãos. É necessário um olhar mais carinhoso e atencioso aos menos possuídos.
A África do Sul é considerado o país mais desigual do mundo, mas por lá temos uma enorme chaga não cicatrizada na história recente do país: o Apartheid. Por aqui tivemos a escravidão que durou mais de três séculos e que também deixou marcas terríveis na nossa história e na nossa realidade. Mas devemos enfrentá-la e nos conscientizar que todos somos cidadãos e temos direito a uma vida digna. Afinal como disse Caetano:
"Gente foi feita prá brilhar, não prá morrer de fome!"
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