A NOVA DIPLOMACIA BRASILEIRA: "TÔ NEM AÍ!"
"QUE SEJAMOS UM PÁRIA!"
O chanceler Ernesto Araújo afirmou em discurso aos novos diplomatas no Itamaraty, que a diplomacia brasileira ficou muito tempo presa dentro de si mesma, vivendo conceitos ultrapassados, cantando glórias passadas. lustrando troféus antigos e esquecendo de jogar o campeonato deste ano."
Para ele o Itamaraty, antes de sua chegada cultivava valores "ultrapassados e superficiais, satisfeito com sua própria fala."
Ele também disse que o Brasil antes flertava com o "marxismo" e o "globalismo" com objetivos de "corromper e estraçalhar a fé." E fechou com chave de ouro, lembrando a participação de Jair Bolsonaro e Donald Trump na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas: "O Brasil fala em liberdade através do mundo, se isso nos faz ser um pária internacional, então que sejamos um pária."
O ministro também se comparou ao poeta e diplomata homenageado João Cabral de Melo Neto. (Pobre João Cabral: deve ter se revirado no túmulo!)
Ele também respondeu àqueles que o classificaram como alguém que pertencia à linha ideológica: "Aqueles que nos classificam como ideológicos são aqueles que idealizam toda a vida para concentrar poderes." Para ele a mídia faz parte de um esquema que "distorce" conceitos.
A política externa brasileira que já foi tão apreciada no mundo inteiro hoje se encontra dirigida por um sujeito sem a mínima qualificação que entra em choque com nosso principal parceiro comercial e que cria graves crises diplomáticas sem necessidade nenhuma.
O Brasil que era aclamado por sua liderança no subcontinente americano exercendo o "soft power" hoje é motivo de piada e chacota em boa parte do mundo.
Ernesto Araújo inaugurou a política externa do "tô nem aí!". "Se é para ser pária, que sejamos pária!"
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