VELHICE ABANDONADA: O FIM DA GRATUIDADE NO TRANSPORTE PÚBLICO EM SÃO PAULO
A partir de segunda-feira entra em vigor uma lei da Prefeitura de São Paulo que proíbe a gratuidade para aqueles que têm de 60 a 64 anos como é feito hoje.
São Paulo não é uma cidade que possui uma situação homogênea quanto à expectativa de vida. O bairro paulistano com menor expectativa é o Jardim Angela, com absurdos 58 anos de idade. Outros bairros próximos têm uma expectativa de 65 anos. Ou seja, o fim da gratuidade para essa faixa etária é um absurdo para boa parte da população.
Evidentemente houve um aumento na expectativa de vida em todo país, devido a ações na Saúde pública, no saneamento básico e na Educação ao longo desses últimos anos, entretanto, esse aumento de expectativa não atingiu a todos.
O poder público deve se preocupar inicialmente e essencialmente com as pessoas, não com a economia. E principalmente com os mais velhos que muitas vezes têm seu orçamento comprometido por empréstimos consignados ou porque são eles que cuidam da família, dos netinhos. Muitos têm suas consultas médicas nas regiões centrais da cidade ou têm de resolver problemas de sua vida civil ou financeira por lá e necessitam do transporte público.
É fundamental então, que a Prefeitura reverta essa decisão e não abandone aqueles que dedicaram sua vida para as novas gerações e para o país.
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