O DIA DOS 200 MIL
Ontem, dia 7 de janeiro de 2021, alcançamos a triste marca de mais de 200 mil mortes pela COVID-19. Essa doença que surgiu na China e foi tratada displicentemente pelo governo chinês no seu início, se espalhou pelo mundo e deixou terríveis cicatrizes em todas sociedades.
O Brasil está apenas atrás dos Estados Unidos no ranking de mortes pelo novo coronavírus. E por que isso ocorreu?
Desde o início o presidente se mostrou incrédulo em relação à capacidade mortífera dessa doença. Tratou a pandemia como uma simples gripezinha, fez defesa do uso da Cloroquina, da Hidroxicloroquina e da Azitromicina para combater a doença, se mostrou um forte crítico do isolamento social, inclusive, incentivando a população a não cumpri-lo. Tomou atitudes que criaram obstáculos para o desenvolvimento de políticas de enfrentamento da doença. Entrou em embate com o governador de São Paulo que, em colaboração com o laboratório chinês SINOVAC desenvolveu, em colaboração com o Instituto Butantã, uma nova vacina e por aí foi.
Mas não foi só isso! Governadores e prefeitos irresponsáveis abriram a economia, quando isso não deveria ser feito e colocaram em risco a vida de muitos cidadãos.
Até agora nenhuma vacina está sendo aplicada no Brasil. O último pregão para a compra de agulhas e seringas foi um fiasco. Hoje o Butantã e a FIOCRUZ entrarão com um pedido na ANVISA para solicitar o uso emergencial de seus medicamentos.
O Brasil não agiu de forma coerente e articulada para enfrentar esse grave problema e hoje paga um preço bastante alto por isso.
Oxalá, a ANVISA aprove essas duas primeiras vacinas para uso emergencial e possamos ver um pouco de esperança nesse cenário desolador em que nos encontramos!
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