O DEBATE BIDEN-TRUMP
Tinha chegado em casa por volta das 9 da noite ontem, louco para ver o debate entre o presidente norte-americano Donald Trump (republicano) e seu adversário, o democrata, Joe Biden.
Já assisti muitos debates presidenciais estadunidenses, mas como aquele, confesso que nunca tinha visto.
Essa coisa do sujeito poder interromper o interlocutor a hora que quiser sem dar a mínima para o mediador fez do debate uma briga de cortiço.
Era um tentando denegrir a imagem do outro. O Trump colocando os filhos do Biden no bate-boca. Dizendo que um deles era viciado em cocaína. Sobrou até para o Brasil, que dificilmente é citado nesses debates. Para Biden, Trump não faz nada para conter o fogo na Amazônia incentivado pelo seu amiguinho sul-americano, o Jairzinho. Prometeu até uma ajuda de 20 bilhões de dólares só para pararmos de incendiar nossas florestas. Eu acho uma ótima ideia. Só espero que ninguém embolse a grana antes de chegar para socorrer a vegetação nativa!
Eu estava vendo a hora em que os dois candidatos iriam se pegar no tapa. Faltou pouco... Biden até mandou Trump calar a boca! O mediador, todo engomadinho no início do debate, estava visivelmente desequilibrado no final da contenda, com seu cabelo e terno todo desalinhado. Deve ter ido diretor pro psicanalista, depois do programa, à beira de um ataque de nervos.
Propostas para o povo norte-americano que é bom foram poucas e partiram mais de Biden que de Trump.
Mas três coisas me chamaram muita atenção: o fato de Trump não condenar os supremacistas brancos, que na minha opinião são criminosos, colocar em xeque os votos que podem ser enviados pelos correios e dizer em claro e bom tom que não aceitaria a derrota, caso ela ocorresse. (Acho que já ouvi essa história ao sul do Equador!)
Se eu fosse eleitor norte-americano mandaria os dois para casa para serem educados por seus pais novamente. Eles demonstraram ser um péssimo exemplo para as novas gerações de americaninhos! No próximo debate vou tirar meus gatinhos da sala!
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