SALVE O LIVRO!

AUMENTO DA TAXAÇÃO SOBRE LIVROS: O MAIS NOVO ABSURDO DO GOVERNO BOLSONARO

Desde 2004 vigora a lei 10.865 que desonera a indústria do livro. Essa lei permite que livros cheguem a um preço razoável ao consumidor. Não podemos falar acessível, porque os livros ainda são caros no Brasil quando comparados a outros países do mundo.

O aumento da alíquota sobre livros é um enorme equívoco num país que quer desenvolver a Cultura e a Educação, onde o consumo de livros ainda é pequeno porém, fundamental.

Livros são importantes pois difundem o conhecimento e o aprofundam, diferente dos textos da internet que geralmente são mais rasos e, pela própria natureza do veículo.

O governo atual sustenta que os livros são principalmente consumidos pela população rica que tem como pagar essa enorme quantidade de impostos. Se esquece, porém, da importância dos livros para os mais pobres, os trabalhadores que têm nos livros a possibilidade de obter mais conhecimento e assim contribuir para o desenvolvimento do país.

O governo Bolsonaro vai na contramão da História em vários sentidos e na Educação e Cultura em especial.

Isso na verdade não é novo na História do Brasil. Dona Maria I, "a Louca" sobretaxou de tal maneira as publicações que vinham da Europa que quase inviabilizou a leitura de obras no Brasil. Naquela época o temor era que os brasileiros entrassem em contato com autores iluministas que defendiam a liberdade e a igualdade e que suas obras dessem origem a ideias que defendessem a emancipação do país.

Paulo Guedes defende a ideia de também aumentar os impostos sobre os livros que pode chegar a 12% a 20% do valor do produto: um verdadeiro absurdo!

Esse governo não percebe os ganhos que podem ser obtidos com a difusão do conhecimento e não com seu represamento.

Livros são essenciais para o desenvolvimento de um país. Sem eles não há pensamento ou troca de ideias num nível elevado.

Quem sabe seja isso que o atual governo quer: um povo sem espírito crítico, sem Educação, sem nada!

Monteiro Lobato, escritor e empreendedor visionário já dizia: "Um país se faz com homens e livros." e ele estava certíssimo.

Monteiro Lobato: "Um país se faz com homens e livros."


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