ROBÔS
Ricardo Barros Sayeg
Em 1940 o robô mordomo era apenas um sonho. Ele era o grande companheiro das donas de casa, pois facilitava suas vidas: limpando a sala e os quartos, lavando a louça ou atendendo a porta, tudo na ficção.
Mas desde então tornamos os robôs partes importantes de nossas vidas. Em 2020 dividimos o planeta com aproximadamente 9 milhões de robôs. 3 milhões estão nas fábricas e mais alguns milhares como carros autônomos nos EUA, Europa, Japão e China.
Entretanto, quanto mais eles surgem e se aperfeiçoam tememos perder nosso trabalho. Nos EUA 70% da população teme perder seus empregos para os robôs.
Somente em uma província chinesa dois milhões de trabalhadores foram substituídos por robôs entre 2013 e 2015.
Existem robôs que atuam em hospitais realizando cirurgias, apesar da maioria dos estadunidenses não se sentirem confortáveis com esses novos "médicos".
O termo robô apareceu pela primeira vez em 1920 na peça tcheca distópica R.U.R. na qual operários são substituídos por máquinas mais eficientes.
Em 1950, o escritor Isaac Asimov criou um código moral para eles que pode ser sintetizado assim:
Regra número 1: um robô não deve ferir um ser humano.
Regra número 2: um robô deve obedecer ordens de indivíduos qualificados a menos que as ordens violem a primeira regra.
Regra número 3: um robô deve proteger sua própria existência a menos que violem as regras 1 e 2. Apesar de Asimov ser um escritor de ficção científica, suas regras são obedecidas até hoje no campo das ciências.
Em 1961, a General Motors foi a primeira a utilizar robôs na linha de montagem. Hoje eles estão em várias áreas industriais produzidos por grandes indústrias.
O Japão, todavia, é o país que maís explora essa tecnologia. Podemos falar que eles estão incorporados à vida dos japoneses. São cachorros e gatos robôs, acompanhantes para crianças e idosos e tem diversas outras funções.
Com o uso da Inteligência Artificial, os robôs se tornaram cada vez mais eficientes. Um marco da IA associada à robótica foi quando o maior campeão de xadrez do mundo Yuri Kasparov foi derrotado por um robô.
A IA associada à robótica cresceu exponencialmente nos anos 1980 e 1990 e vem dando passos largos até hoje.
Será que um dia o mundo será dominado por eles?
Isso só o tempo irá dizer!
Ricardo Barros Sayeg é diretor da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e professor da FIAP/SP.
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