RIO: CRISE SEM FIM
Ricardo Barros Sayeg
O Rio de Janeiro vive uma crise sem fim. Hoje o governo Wilson Witzel foi afastado do cargo por 180 dias em função de desvios na compra de respiradores, equipamentos de saúde e outras falcatruas. No mínimo, uma desumanidade com a população. Se isso ocorresse num país como a China ele já teria sido condenado ao fuzilamento, tendo a família que pagar a munição utilizada.
O Rio já tem três governadores presos e uma série de políticos numa situação semelhante. O presidente e quatro conselheiros do Tribunal de Contas também estão encarcerados.
Agora, o pastor Everaldo, que é o presidente do partido de Witzel e que já foi candidato à presidência da República e ao Senado também foi condenado à prisão.
Parece que o Rio tem um vírus da corrupção que não quer abandonar o governo. Quem entra é tomado por uma vontade incontrolável: quer roubar a qualquer custo.
O estado tem constantemente atrasado o salário do funcionalismo e o atendimento à população nas áreas de Saúde, Educação, Transportes, entre outras, é extremamente precário.
A cidade do Rio de Janeiro é um retrato do país: de um lado a extrema riqueza e de outro a enorme pobreza, caracterizada pelas favelas e sub-habitações espalhadas pela cidade.
O estado do Rio é um lugar maravilhoso. Tem praias lindas, montanhas, muitas riquezas naturais e não merece, de jeito algum, uma classe política como essa.
Oxalá apareçam pessoas melhores para governar esse estado de grandes belezas.
Ricardo Barros Sayeg é diretor de escola da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e professor da FIAP/SP.
Wilson Witzel: não adianta fazer beicinho - afastado por 180 dias.
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