REFUGIADOS: A MAIOR CRISE HUMANITÁRIA DE NOSSOS TEMPOS
Ricardo Barros Sayeg
Um reflexo da pandemia que não está sendo tão divulgado na atualidade é a crise dos refugiados. Milhares deles chegam todo ano nos países europeus banhados pelo Mediterrâneo. Espanha e Itália são os países que mais recebem refugiados principalmente vindos da África.
A pandemia do novo coronavírus tem aumentado e muito o número de pessoas que querem viver na Europa e tem lotado os centros de recepção de estrangeiros que já se encontram bastante cheios.
Essa crise humanitária tem sido uma das principais bandeiras ideológicas da ultradireita europeia. Os membros desses partidos dizem que não há empregos para todos e que o sistema educacional e de saúde irão entrar em colapso caso os europeus recebam os refugiados. Defendem que eles devem ser devolvidos aos países de origem se esquecendo que até a década de 70 do século XX os europeus colonizaram o continente europeu, exploraram todas suas riquezas e deixaram a população africana à míngua.
Agora fica fácil para os cidadãos do Velho Mundo dizerem que os africanos não são bem vindos e expulsarem essas populações para seus países de origem. Por trás disso há também o temor do enegrecimento da população europeia e da islamização, visto que boa parte dessa população é muçulmana.
Os expatriados, aqueles que são expulsos de seus países pelas mais diversas razões representam uma das mais sérias crises do nosso tempo, e é algo a ser enfrentado pela humanidade com toda seu amor ao próximo, inteligência e força de vontade!
Ricardo Barros Sayeg é diretor de escola da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e professor da FIAP/SP.
Embarcação com refugiados rumo à Europa.
Ricardo Barros Sayeg
Um reflexo da pandemia que não está sendo tão divulgado na atualidade é a crise dos refugiados. Milhares deles chegam todo ano nos países europeus banhados pelo Mediterrâneo. Espanha e Itália são os países que mais recebem refugiados principalmente vindos da África.
A pandemia do novo coronavírus tem aumentado e muito o número de pessoas que querem viver na Europa e tem lotado os centros de recepção de estrangeiros que já se encontram bastante cheios.
Essa crise humanitária tem sido uma das principais bandeiras ideológicas da ultradireita europeia. Os membros desses partidos dizem que não há empregos para todos e que o sistema educacional e de saúde irão entrar em colapso caso os europeus recebam os refugiados. Defendem que eles devem ser devolvidos aos países de origem se esquecendo que até a década de 70 do século XX os europeus colonizaram o continente europeu, exploraram todas suas riquezas e deixaram a população africana à míngua.
Agora fica fácil para os cidadãos do Velho Mundo dizerem que os africanos não são bem vindos e expulsarem essas populações para seus países de origem. Por trás disso há também o temor do enegrecimento da população europeia e da islamização, visto que boa parte dessa população é muçulmana.
Os expatriados, aqueles que são expulsos de seus países pelas mais diversas razões representam uma das mais sérias crises do nosso tempo, e é algo a ser enfrentado pela humanidade com toda seu amor ao próximo, inteligência e força de vontade!
Ricardo Barros Sayeg é diretor de escola da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e professor da FIAP/SP.
Embarcação com refugiados rumo à Europa.
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