COVID-19 E INSENSIBILIDADE SOCIAL

COVID-19 E INSENSIBILIDADE SOCIAL

Em vários lugares do mundo, jovens têm se reunido em baladas, barzinhos, nas praias se contaminando com o novo coronavírus e levando o novo vírus para outros locais como suas próprias casas, onde contaminam seus pais, avós ou pessoas com alguma comorbidade. A bebida ou as drogas consumidas nesses locais fazem com que as pessoas mais jovens percam seu senso de responsabilidade, se liberem, troquem ideias em grandes grupos, dancem e se aglomerem.

Aqui no Brasil tenho observado, na fala de gente da classe média alta, que essa pandemia é uma doença dos pobres e que poucos das classes mais altas serão atingidos.

Falta de sensibilidade total em relação ao outro, que nesse caso pode ser um familiar mais próximo ou aqueles menos favorecidos. 

Os mais privilegiados pensam que a sociedade é dividida em castas e que não há intersecção entre aqueles que fazem parte da população. Que o sujeito que atende a elas nos supermercados, nas farmácias ou nos shoppings vivem nos mesmos bairros. Que não circulam pela cidade em coletivos lotados todos os dias, vindos geralmente da periferia das cidades. Não percebem que essa doença está por toda parte e atinge a todos sem exceção. Principalmente aqueles que não tomam as medidas preventivas necessárias.

Se algumas pessoas não têm como tomar essas medidas, não tem acesso à água limpa, a sabonetes, ao álcool gel ou a máscaras devemos nos unir para tentar ajudar essas populações e cobrar ações efetivas do poder público. Não é hora de abandonar ninguém!

Essa doença veio para mostrar que todos somos iguais e estamos sujeitos de igual forma a contrai-la. Não é hora de pensarmos individualmente e sim no coletivo: que dependemos um do outro!


Bares e restaurantes no Rio lotados de jovens durante a pandemia: insensibilidade total.


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