Acredito na coexistência das diversas mídias por muito tempo.
Quando a imprensa foi fundada por Gutemberg no século XV, havia ainda os copistas que perduraram por muito tempo. A nobreza considerava a obra dos copistas de melhor qualidade, cheia de ilustrações e arte.
Quando o rádio chegou no século XIX, acreditava-se que seria o fim da imprensa escrita.
Com a chegada da TV nos anos 1930 nos EUA, acreditava-se que seria o fim do rádio, mas ele continua mais vivo que nunca através das novas plataformas.
Nos anos 1980 chegou a internet que diziam, iria revolucionar tudo e acabar com as demais mídias. Isso não aconteceu. Ao contrário, a internet incorporou mídias antigas como o texto escrito, o cinema, a TV e o rádio e hoje todos coexistem em paz. Há até um aumento da audiência desses veículos com o advento da rede mundial de computadores, pois ela deu um caráter mais dinâmico às antigas mídias.
O mesmo vai acontecer com os livros. Novos equipamentos como o Kindle foram criados para se ler os livros nas telinhas, mas isso não vai tirar o público do livro impresso. A experiência de ter um livro em suas mãos, de poder folheá-lo, de sentir o cheiro do papel e da tinta, isso jamais vai acabar.
Quando vou à Livraria Cultura, do Conjunto Nacional, em São Paulo, vejo as crianças se divertindo num espaço dedicado a elas, brincando e folheando os livros com prazer. Cabe aos pais mostrar para seus filhos a importância desse meio tão importante para a difusão do conhecimento que são os livros e cultivar nelas o amor por esse objeto fundamental para a evolução humana.
Apesar do atual governo brasileiro estar numa cruzada contra a Educação e a Cultura, cabe a nós cidadãos decidirmos o que é melhor e lutarmos para que essa alíquota que poderá encarecer os livros de 12 a 20% retroceda a níveis aceitáveis.
O futuro do livro está em nossas mãos!
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Johannes Gutemberg: o inventor dos tipos móveis e da imprensa escrita.
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