A POPULARIDADE DE BOLSONARO
A última pesquisa Datafolha apresentou uma ligeira alta na popularidade do presidente Jair Bolsonaro. A melhor de seu mandato até o presente momento.
Isso se deve principalmente a dois fatores:
1. Ao auxílio emergencial de 600 reais concedidos aos trabalhadores informais ou àqueles que não tem nenhuma renda.
2. Ao fato de o presidente ter se afastado temporariamente das câmeras e microfones da imprensa e parar de falar asneiras.
Não podemos nos esquecer que pelo governo o auxílio emergencial proposto inicialmente era de 200 reais. Depois de diversas negociações com o Congresso é que se chegou ao valor atual de 600 reais. Bolsonaro, na verdade, foi salvo pelos parlamentares.
Só que seu governo já disse que não poderá bancar esse valor por muito tempo. Para isso, teria de furar o teto orçamentário e Bolsonaro estaria sujeito a um processo de impeachment. Não nos esqueçamos que por muito menos, Dilma foi afastada da presidência (pelas supostas pedaladas fiscais). E aí cria-se aí o seguinte dilema: se Bolsonaro não for capaz de manter esse auxílio emergencial por mais algum tempo sua popularidade continuará em alta? Ou seu nome irá parar novamente na boca do sapo?
Parece que Bolsonaro está gostando de seu novo perfil à lá Silvio Santos: "Quem quer dinheiro?", mas isso não vai perdurar por muito tempo, principalmente se ele quiser manter Paulo Guedes na Economia e sua perversa política neoliberal.
Essa é a dor de cabeça atual do presidente.
Bolsonaro e seu calcanhar de Aquiles: o auxílio emergencial de 600 reais.
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