O RADICALISMO DE TRUMP
Ricardo Barros Sayeg
Ao retomar a campanha presidencial, Donald Trump tem adotado um tom cada vez mais radical contra as minorias: contra negros, população LGBT, movimento Antifas, entre outros.
Trump defende a bandeira da família, da moralidade e do livre mercado e vê alguns desses movimentos como contrários a esses valores.
Ocorre que o eleitorado norte-americano é fortemente de centro e qualquer movimento de caráter radical é duramente rechaçado nas urnas. E Trump sabe disso. Pode ser que sua estratégia seja exatamente conseguir, num momento marcado por uma pandemia nunca antes vista na História, por uma grave crise econômica e por um aumento acelerado do desemprego e falta de perspectiva da população estadunidense, apostar numa mudança da opinião desse eleitorado de centro para posições mais radicais.
O presidente dos EUA vem criticando duramente o movimento que se coloca contra as estátuas de mercadores de escravos e demais personagens colonialistas que tem se espalhado pelo mundo. Chegou ontem a publicar uma imagem do Cristo Redentor, do Rio de Janeiro dizendo: "Nós vamos proteger isso."
Interessante como a classe média baixa e composta principalmente por eleitores brancos acredita nessa baboseira.
Trump teve uma publicação retirada no Facebook que era uma alusão a um símbolo nazista utilizado nos campos de concentração contra sociais democratas e socialistas afirmando que seus apoiadores deveriam combater o movimento antifa!
Estamos vivendo um retrocesso sem fim. E a conjunção de fatores contribuí para isso: crise política, com ausência de lideranças fortes e centradas nos valores democráticos, crise econômica, crise sanitária, aumento exponencial do desemprego e aí surgem líderes populistas sem nenhum escrúpulo que colocam diversas conquistas da humanidade em risco, principalmente a Democracia. E Trump é uma delas. Um sujeito claramente desequilibrado, contrário à boa parte da população do seu país, que propaga o ódio e o radicalismo.
Vivemos tempos sombrios!
Ricardo Barros Sayeg é diretor de escola da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e professor da FIAP/SP.
Tweet de Trump mostrando o Cristo Redentor e afirmando: "Nós vamos proteger isso." Só não explicou como.
Ricardo Barros Sayeg
Ao retomar a campanha presidencial, Donald Trump tem adotado um tom cada vez mais radical contra as minorias: contra negros, população LGBT, movimento Antifas, entre outros.
Trump defende a bandeira da família, da moralidade e do livre mercado e vê alguns desses movimentos como contrários a esses valores.
Ocorre que o eleitorado norte-americano é fortemente de centro e qualquer movimento de caráter radical é duramente rechaçado nas urnas. E Trump sabe disso. Pode ser que sua estratégia seja exatamente conseguir, num momento marcado por uma pandemia nunca antes vista na História, por uma grave crise econômica e por um aumento acelerado do desemprego e falta de perspectiva da população estadunidense, apostar numa mudança da opinião desse eleitorado de centro para posições mais radicais.
O presidente dos EUA vem criticando duramente o movimento que se coloca contra as estátuas de mercadores de escravos e demais personagens colonialistas que tem se espalhado pelo mundo. Chegou ontem a publicar uma imagem do Cristo Redentor, do Rio de Janeiro dizendo: "Nós vamos proteger isso."
Interessante como a classe média baixa e composta principalmente por eleitores brancos acredita nessa baboseira.
Trump teve uma publicação retirada no Facebook que era uma alusão a um símbolo nazista utilizado nos campos de concentração contra sociais democratas e socialistas afirmando que seus apoiadores deveriam combater o movimento antifa!
Estamos vivendo um retrocesso sem fim. E a conjunção de fatores contribuí para isso: crise política, com ausência de lideranças fortes e centradas nos valores democráticos, crise econômica, crise sanitária, aumento exponencial do desemprego e aí surgem líderes populistas sem nenhum escrúpulo que colocam diversas conquistas da humanidade em risco, principalmente a Democracia. E Trump é uma delas. Um sujeito claramente desequilibrado, contrário à boa parte da população do seu país, que propaga o ódio e o radicalismo.
Vivemos tempos sombrios!
Ricardo Barros Sayeg é diretor de escola da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e professor da FIAP/SP.
Tweet de Trump mostrando o Cristo Redentor e afirmando: "Nós vamos proteger isso." Só não explicou como.
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