CIÊNCIA, TECNOLOGIA E A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914-1918)
Ricardo Barros Sayeg
O século XIX foi marcado pelo avanço da ciência e da tecnologia. O homem tinha esperança em desvendar o mundo, em encontrar soluções para os problemas da humanidade. Porém uma guerra mundial no início do século XX era quase certa. O barão von der Goltz, comandante-em-chefe das forças turcas na Mesopotâmia observou, no início de 1883: "todos os progressos obtidos pela ciência moderna e pela tecnologia serão imediatamente aplicados em prol da arte abominável de aniquilar a humanidade."
Os químicos criaram explosivos que não provocavam fumaça nos campos de batalha, permitindo uma maior visão dos estragos causados ao oponente. Houve avanços também na medicina, na refrigeração, na purificação da água potável que contribuíram em muito para a sobrevivência das tropas durante o primeiro grande conflito mundial.
Pouco antes da Guerra acreditava-se que os progressos nas comunicações, como o telégrafo ou o telefone ou nos transportes, como as ferrovias iriam gerar um clima de cooperação internacional que desincentivaria um conflito militar. Ledo engano!
Ao lado desses avanços, houve também um enorme desenvolvimento da metalurgia e da maquinaria. Houve um grande progresso nas armas portáteis. Morteiros de grande potencial foram desenvolvidos. Tanques de guerra, submarinos e até aviões foram utilizados nos diversos conflitos que se instalaram pelo globo.
Ao mesmo tempo a Química desenvolveu novas formas de preservação de alimentos e a produção de comida enlatada, o que possibilitou a alimentar um grande contingente de homens em combate.
A tecnologia têxtil criou novos tecidos para o desenvolvimento de uniformes. Botas e capacetes eram produzidos aos milhares, talvez milhões.
Aquilo que fora criado para ajudar a humanidade, agora estava sendo desenvolvido para sua própria destruição.
Referências:
GILBERT, Martin. A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL: OS 1590 DIAS QUE TRANSFORMARAM O MUNDO. São Paulo: Casa da Palavra, 2016.
HOBSBAWN, Eric. A ERA DOS EXTREMOS: O BREVE SÉCULO XX (1914-1991) São Paulo, Cia. Das Letras, 1998.
Ricardo Barros Sayeg é diretor de escola da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e professor da FIAP/SP
Militares entrincheirados durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Ricardo Barros Sayeg
Os químicos criaram explosivos que não provocavam fumaça nos campos de batalha, permitindo uma maior visão dos estragos causados ao oponente. Houve avanços também na medicina, na refrigeração, na purificação da água potável que contribuíram em muito para a sobrevivência das tropas durante o primeiro grande conflito mundial.
Pouco antes da Guerra acreditava-se que os progressos nas comunicações, como o telégrafo ou o telefone ou nos transportes, como as ferrovias iriam gerar um clima de cooperação internacional que desincentivaria um conflito militar. Ledo engano!
Ao lado desses avanços, houve também um enorme desenvolvimento da metalurgia e da maquinaria. Houve um grande progresso nas armas portáteis. Morteiros de grande potencial foram desenvolvidos. Tanques de guerra, submarinos e até aviões foram utilizados nos diversos conflitos que se instalaram pelo globo.
Ao mesmo tempo a Química desenvolveu novas formas de preservação de alimentos e a produção de comida enlatada, o que possibilitou a alimentar um grande contingente de homens em combate.
A tecnologia têxtil criou novos tecidos para o desenvolvimento de uniformes. Botas e capacetes eram produzidos aos milhares, talvez milhões.
Aquilo que fora criado para ajudar a humanidade, agora estava sendo desenvolvido para sua própria destruição.
Referências:
GILBERT, Martin. A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL: OS 1590 DIAS QUE TRANSFORMARAM O MUNDO. São Paulo: Casa da Palavra, 2016.
HOBSBAWN, Eric. A ERA DOS EXTREMOS: O BREVE SÉCULO XX (1914-1991) São Paulo, Cia. Das Letras, 1998.
Ricardo Barros Sayeg é diretor de escola da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e professor da FIAP/SP
Militares entrincheirados durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
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