SÉRGIO CAMARGO E O MOVIMENTO NEGRO
Ricardo Barros Sayeg
Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, que tem como objetivo defender e promover a cultura afro-brasileira, afirmou em áudio vazado por um de seus auxiliares que, durante sua gestão "não vai ter nenhum centavo para macumbeiro", segundo notícia divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo de ontem, dia 2 de junho. Na mesma gravação, Camargo chama o movimento negro de "escória".
Isso fez com que a organização Educafro entrasse com uma representação junto ao Ministério Público Federal (MPF), contra o atual presidente da Fundação Palmares.
O advogado da Educafro, Irapuã Santana afirma que a fala se enquadra em crime de racismo de acordo com a lei 7.716/89 que trata da discriminação ou preconceito por raça, etnia, religião ou procedência nacional. A pena prevista é de um a três anos de reclusão mais multa.
Na verdade não é a primeira vez que o presidente da Fundação Palmares fala uma barbaridade dessas. Ele afirmou que Zumbi dos Palmares não representa o movimento negro, se coloca contra a política de cotas raciais e é contra o próprio Dia da Consciência Negra.
Ao ser interpelado pela imprensa ele sempre diz que o órgão que dirige está afinado com o governo Bolsonaro. Bem, disso ninguém dúvida..
É muito triste para o movimento negro ter um sujeito dessa estirpe no comando de uma das principais organizações desse povo que foi fundamental na formação do Brasil.
Ricardo Barros Sayeg é diretor de escola e professor da FIAP/SP
Sérgio Camargo: preconceito contra os próprios negros e sua cultura.
Ricardo Barros Sayeg
Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, que tem como objetivo defender e promover a cultura afro-brasileira, afirmou em áudio vazado por um de seus auxiliares que, durante sua gestão "não vai ter nenhum centavo para macumbeiro", segundo notícia divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo de ontem, dia 2 de junho. Na mesma gravação, Camargo chama o movimento negro de "escória".
Isso fez com que a organização Educafro entrasse com uma representação junto ao Ministério Público Federal (MPF), contra o atual presidente da Fundação Palmares.
O advogado da Educafro, Irapuã Santana afirma que a fala se enquadra em crime de racismo de acordo com a lei 7.716/89 que trata da discriminação ou preconceito por raça, etnia, religião ou procedência nacional. A pena prevista é de um a três anos de reclusão mais multa.
Na verdade não é a primeira vez que o presidente da Fundação Palmares fala uma barbaridade dessas. Ele afirmou que Zumbi dos Palmares não representa o movimento negro, se coloca contra a política de cotas raciais e é contra o próprio Dia da Consciência Negra.
Ao ser interpelado pela imprensa ele sempre diz que o órgão que dirige está afinado com o governo Bolsonaro. Bem, disso ninguém dúvida..
É muito triste para o movimento negro ter um sujeito dessa estirpe no comando de uma das principais organizações desse povo que foi fundamental na formação do Brasil.
Ricardo Barros Sayeg é diretor de escola e professor da FIAP/SP
Sérgio Camargo: preconceito contra os próprios negros e sua cultura.
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