SANTOS-DUMONT CRIANÇA
Ricardo Barros Sayeg
Duas passagens da infância de Santos- Dumont muito me chamoram atenção.
Em 1883, Alberto, aos 10 anos, não tinha ainda visto um balão. A partir das ilustrações que ele via nos livros ele fazia pequenos balões de papel e os enchia de ar quente com a chama do fogão.
Nos dias de festas ele fazia demonstrações para os empregados de sua fazenda. Nessa época ele teria construído um pequeno aeroplano de madeira, cujo propulsor chamado de "hélice" era acionado por tiras de borracha enroladas.
Por ter lido Júlio Verne, Alberto já havia se convencido de que o mundo já tinha passado a fase dos balões de ar quente e haviam viajado em aeronaves, os dirigíveis.
Nessa época, ele e outras crianças gostavam muito de uma brincadeira. É uma diversão muito conhecida. As crianças colocavam-se em torno de uma mesa e uma delas pergunta em voz alta: "pombo voa?", "galinha voa?", "urubu voa?". A cada chamada todos deveriam levantar o dedo e responder. Acontece que de quando em quando alguns gritavam: "raposa voa?", "cachorro voa?". Se algum levantasse o dedo, a criança tinha de pagar uma prenda.
Quando Alberto estava presente, os amiguinhos do futuro Pai da Aviação perguntavam: "homem voa?" e Santos-Dumont sem pestanejar respondia "voa!!!, com certeza absoluta" e se recusava a pagar a prenda.
De acordo com Santos-Dumont:
"Quanto mais troçavam de mim, mais feliz eu me sentia. Tinha certeza que um dia o homem poderia voar e que os trocistas estariam ao meu lado."
Acredite nas suas ideias. Com trabalho e perseverança um dia elas se concretizam!
Ricardo Barros Sayeg é diretor da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e professor da FIAP/SP
Baseado em:
HOFFMAN, Paul. ASAS DA LOUCURA. São Paulo: Objetiva, 2003
Ricardo Barros Sayeg
Duas passagens da infância de Santos- Dumont muito me chamoram atenção.
Em 1883, Alberto, aos 10 anos, não tinha ainda visto um balão. A partir das ilustrações que ele via nos livros ele fazia pequenos balões de papel e os enchia de ar quente com a chama do fogão.
Nos dias de festas ele fazia demonstrações para os empregados de sua fazenda. Nessa época ele teria construído um pequeno aeroplano de madeira, cujo propulsor chamado de "hélice" era acionado por tiras de borracha enroladas.
Por ter lido Júlio Verne, Alberto já havia se convencido de que o mundo já tinha passado a fase dos balões de ar quente e haviam viajado em aeronaves, os dirigíveis.
Nessa época, ele e outras crianças gostavam muito de uma brincadeira. É uma diversão muito conhecida. As crianças colocavam-se em torno de uma mesa e uma delas pergunta em voz alta: "pombo voa?", "galinha voa?", "urubu voa?". A cada chamada todos deveriam levantar o dedo e responder. Acontece que de quando em quando alguns gritavam: "raposa voa?", "cachorro voa?". Se algum levantasse o dedo, a criança tinha de pagar uma prenda.
Quando Alberto estava presente, os amiguinhos do futuro Pai da Aviação perguntavam: "homem voa?" e Santos-Dumont sem pestanejar respondia "voa!!!, com certeza absoluta" e se recusava a pagar a prenda.
De acordo com Santos-Dumont:
"Quanto mais troçavam de mim, mais feliz eu me sentia. Tinha certeza que um dia o homem poderia voar e que os trocistas estariam ao meu lado."
Acredite nas suas ideias. Com trabalho e perseverança um dia elas se concretizam!
Ricardo Barros Sayeg é diretor da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e professor da FIAP/SP
Baseado em:
HOFFMAN, Paul. ASAS DA LOUCURA. São Paulo: Objetiva, 2003
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