O NOVO DIP DE BOLSONARO?
Ricardo Barros Sayeg
Ao nomear Fábio Faria, genro de Sílvio Santos, para o recém recriado ministério das Comunicações, a intenção de Bolsonaro é evidente: controlar esse setor que é de vital importância para um país de extensão continental como o Brasil e quem sabe reativar um novo Departamento de Imprensa e Propaganda, como o que existia no Estado Novo, período ditatorial da Era Vargas (1937-1945).
O DIP foi criado em dezembro de 1939 por decreto assinado pelo presidente ditador Getúlio Dorneles Vargas.
Dentre suas atribuições o DIP possuía as seguintes:
- Centralizar e coordenar a propaganda oficial do governo federal e servir como elemento auxiliar de informação de órgãos públicos e privados.
- Colaborar com a imprensa estrangeira para evitar a disseminação de notícias nocivas ao país.
- Organizar e dirigir o programa de radiodifusão do Brasil, além de outras tantas.
No caso do atual ministério das Comunicações, ele deverá regular o esquema de concessões de emissoras de rádio e televisão no país e também destinar o dinheiro da propaganda oficial do governo para as diversas emissoras de radioteledifusão.
O problema é que Fábio Faria não tem nenhuma experiência nesse assunto. Além disso, está ligado, através do casamento, com Patrícia Abravanel, uma das filhas de um dos proprietários de uma das maiores redes de comunicação do país: Senor Abravanel. Não bastasse tudo isso, a família de Fábio Faria é proprietária de concessões públicas de radiodifusão no Rio Grande do Norte.
Evidentemente que Faria não terá interesse em desapontar seu sogro, destinando polpudas verbas ao prioritário do SBT.
Com a recriação do ministério das Comunicações, nessas condições, Bolsonaro se aproxima cada vez mais de líderes fascistas do século passado como Mussolini, Franco ou Hitler! Apesar das polianas de plantão não verem nenhum traço de Fascismo em Bolsonaro, quem conhece a História percebe perfeitamente quem ele é e o que representa.
Ricardo Barros Sayeg é diretor da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e professor da FIAP/SP
A recriação do ministério das Comunicações: o novo DIP de Bolsonaro?
Ricardo Barros Sayeg
Ao nomear Fábio Faria, genro de Sílvio Santos, para o recém recriado ministério das Comunicações, a intenção de Bolsonaro é evidente: controlar esse setor que é de vital importância para um país de extensão continental como o Brasil e quem sabe reativar um novo Departamento de Imprensa e Propaganda, como o que existia no Estado Novo, período ditatorial da Era Vargas (1937-1945).
O DIP foi criado em dezembro de 1939 por decreto assinado pelo presidente ditador Getúlio Dorneles Vargas.
Dentre suas atribuições o DIP possuía as seguintes:
- Centralizar e coordenar a propaganda oficial do governo federal e servir como elemento auxiliar de informação de órgãos públicos e privados.
- Colaborar com a imprensa estrangeira para evitar a disseminação de notícias nocivas ao país.
- Organizar e dirigir o programa de radiodifusão do Brasil, além de outras tantas.
No caso do atual ministério das Comunicações, ele deverá regular o esquema de concessões de emissoras de rádio e televisão no país e também destinar o dinheiro da propaganda oficial do governo para as diversas emissoras de radioteledifusão.
O problema é que Fábio Faria não tem nenhuma experiência nesse assunto. Além disso, está ligado, através do casamento, com Patrícia Abravanel, uma das filhas de um dos proprietários de uma das maiores redes de comunicação do país: Senor Abravanel. Não bastasse tudo isso, a família de Fábio Faria é proprietária de concessões públicas de radiodifusão no Rio Grande do Norte.
Evidentemente que Faria não terá interesse em desapontar seu sogro, destinando polpudas verbas ao prioritário do SBT.
Com a recriação do ministério das Comunicações, nessas condições, Bolsonaro se aproxima cada vez mais de líderes fascistas do século passado como Mussolini, Franco ou Hitler! Apesar das polianas de plantão não verem nenhum traço de Fascismo em Bolsonaro, quem conhece a História percebe perfeitamente quem ele é e o que representa.
Ricardo Barros Sayeg é diretor da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e professor da FIAP/SP
A recriação do ministério das Comunicações: o novo DIP de Bolsonaro?
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