GENOCÍDIO ANUNCIADO
Ricardo Barros Sayeg
Isolamento social, testagem e tratamento precoce com medicamentos que envolvem o uso da cloroquina. Essa é a fórmula para tratamento da pandemia do empresário Carlos Wizard Martins para combater a proliferação do COVID-19 ao assumir a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministro da Saúde.
Além disso, o ministério quer agora recontar o número de mortes, o que no mínimo é bastante suspeito. O governo federal alega que os governos estaduais estão inflando o número de casos, colocando pessoas falecidas por outros motivos na contagem.
Para piorar, desde ontem, o ministério da Saúde resolveu divulgar os boletins da pandemia por volta das 22 horas (bem depois do Jornal Nacional), como aliás queria o presidente Jair Bolsonaro afinal, ele teria dito na porta do palácio da Alvorada, que os números seriam anunciados após o JN, pois assim o programa não teria pauta!
Manipular dados é coisa de regimes autoritários e ditatoriais. Diminuir o número de mortos em documentos não significa que o número seja de fato menor. Não significa que no futuro aqueles que governam a nação estejam isentos de responsabilidades. No futuro podem ser julgados e condenados como genocidas no Brasil e nas cortes internacionais.
Ricardo Barros Sayeg é diretor de escola da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e professor da FIAP/SP.
Trabalhando sem cessar: a abertura cada vez maior do número de covas no Brasil durante a pandemia do novo coronavírus.
Ricardo Barros Sayeg
Isolamento social, testagem e tratamento precoce com medicamentos que envolvem o uso da cloroquina. Essa é a fórmula para tratamento da pandemia do empresário Carlos Wizard Martins para combater a proliferação do COVID-19 ao assumir a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministro da Saúde.
Além disso, o ministério quer agora recontar o número de mortes, o que no mínimo é bastante suspeito. O governo federal alega que os governos estaduais estão inflando o número de casos, colocando pessoas falecidas por outros motivos na contagem.
Para piorar, desde ontem, o ministério da Saúde resolveu divulgar os boletins da pandemia por volta das 22 horas (bem depois do Jornal Nacional), como aliás queria o presidente Jair Bolsonaro afinal, ele teria dito na porta do palácio da Alvorada, que os números seriam anunciados após o JN, pois assim o programa não teria pauta!
Manipular dados é coisa de regimes autoritários e ditatoriais. Diminuir o número de mortos em documentos não significa que o número seja de fato menor. Não significa que no futuro aqueles que governam a nação estejam isentos de responsabilidades. No futuro podem ser julgados e condenados como genocidas no Brasil e nas cortes internacionais.
Ricardo Barros Sayeg é diretor de escola da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e professor da FIAP/SP.
Trabalhando sem cessar: a abertura cada vez maior do número de covas no Brasil durante a pandemia do novo coronavírus.
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