CORRUPÇÃO: O GRANDE PROBLEMA BRASILEIRO?
Ricardo Barros Sayeg
Vou afirmar uma coisa aqui que certamente irá causar polêmica.
O grande problema brasileiro não é a corrupção. O Brasil se encontra numa posição mediana no ranking dos países com maior corrupção no mundo.
O grande problema brasileiro é a desigualdade social, a enorme concentração de renda nas mãos de poucos e a ausência de um mercado interno desenvolvido, bem como o desincentivo à industrialização.
Isso não quer dizer que eu defenda a corrupção. Muito pelo contrário, eu a repudio como qualquer pessoa de bem.
Olhando para a história recente do Brasil sempre que os conservadores tomaram o poder disseram que nosso problema era a corrupção e se mostraram mais corruptos que os governantes que criticavam. Assim aconteceu com Jânio em relação ao governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) ou quando os militares tomaram o poder de João Goulart no final de março de 1964. O mesmo ocorreu quando Collor foi eleito se dizendo o "caçador de marajás" e agora no atual governo Bolsonaro que disse que o maior problema brasileiro eram os corruptos que estavam no poder da nação.
O atual presidente e sua família, ao que tudo indica, também estão envolvidos em problemas de corrupção. Só que seu grupo está ligado à pequena corrupção: a desvios pequenos do dinheiro público, aos esquemas de rachadinha no parlamento, a compras superfaturadas de imóveis e por aí vai.
Quando assumiu o poder da nação quis levar seu esquema micro para a presidência da República, porém não deu certo. Por lá funcionam os grandes esquemas que, ao que parece, Bolsonaro não está acostumado, nem tem inteligência para entendê-los.
E aí o Brasil é afundado na lama bolsonarista e nesses pequenos e deploráveis esquemas do baixo clero, lugar ocupado por Bolsonaro quando era parlamentar. E tudo isso somado a uma mente fraca e doentia que vive ameaçando o país de um golpe militar e do uso da força contra os opositores e contra as minorias.
Tristes tempos esses vividos pelo Brasil!
Ricardo Barros Sayeg é diretor de escola da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e professor da FIAP/SP
Ricardo Barros Sayeg
O grande problema brasileiro não é a corrupção. O Brasil se encontra numa posição mediana no ranking dos países com maior corrupção no mundo.
O grande problema brasileiro é a desigualdade social, a enorme concentração de renda nas mãos de poucos e a ausência de um mercado interno desenvolvido, bem como o desincentivo à industrialização.
Isso não quer dizer que eu defenda a corrupção. Muito pelo contrário, eu a repudio como qualquer pessoa de bem.
Olhando para a história recente do Brasil sempre que os conservadores tomaram o poder disseram que nosso problema era a corrupção e se mostraram mais corruptos que os governantes que criticavam. Assim aconteceu com Jânio em relação ao governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) ou quando os militares tomaram o poder de João Goulart no final de março de 1964. O mesmo ocorreu quando Collor foi eleito se dizendo o "caçador de marajás" e agora no atual governo Bolsonaro que disse que o maior problema brasileiro eram os corruptos que estavam no poder da nação.
O atual presidente e sua família, ao que tudo indica, também estão envolvidos em problemas de corrupção. Só que seu grupo está ligado à pequena corrupção: a desvios pequenos do dinheiro público, aos esquemas de rachadinha no parlamento, a compras superfaturadas de imóveis e por aí vai.
Quando assumiu o poder da nação quis levar seu esquema micro para a presidência da República, porém não deu certo. Por lá funcionam os grandes esquemas que, ao que parece, Bolsonaro não está acostumado, nem tem inteligência para entendê-los.
E aí o Brasil é afundado na lama bolsonarista e nesses pequenos e deploráveis esquemas do baixo clero, lugar ocupado por Bolsonaro quando era parlamentar. E tudo isso somado a uma mente fraca e doentia que vive ameaçando o país de um golpe militar e do uso da força contra os opositores e contra as minorias.
Tristes tempos esses vividos pelo Brasil!
Ricardo Barros Sayeg é diretor de escola da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e professor da FIAP/SP
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