COLOMBIANOS NEONAZISTAS

COLOMBIANOS NEONAZISTAS

Pedro, Juan e Pablo se conheciam desde a infância. Suas famílias moravam próximas umas das outras, em Medellín. Estudavam na mesma série. Sempre foram alunos medianos, mas nunca repetiram de ano. Os três sempre se reuniam na casa de Pablo, ao final da tarde, onde eram recebidos por Sylvia, mãe do menino. Pablo sempre foi muito mimado e tinha um quarto só para ele. Lá eram realizadas as reuniões secretas.
Os três tinham diversos objetos com a suástica e outros do exército nazista que haviam adquirido com muito trabalho e dinheiro de suas mesadas numa loja de antiguidades. Dona Sylvia sempre estranhava o fato de, ao final da reunião, eles pedirem sanduíches, mas sempre três copos de leite.
- Não querem achocolatado? Perguntava ela e Pablo respondia:
- Não mãe. Só leite puro!
Juan havia lido numa reportagem que os supremacistas brancos na Europa e nos EUA quando se reuniam tomavam leite puro de vaca aos litros e ele queria repetir o gesto com seus fiéis amigos.
Nessa época, eles tinham 17 anos. Estavam juntando todo dinheiro que podiam para realizar o tão almejado sonho: viajar para a Alemanha e se juntar a outros neonazistas que  fariam uma marcha contra refugiados sírios que estavam invadindo a Alemanha e retirando o emprego dos verdadeiros germânicos.
Passado um ano, conseguiram comprar a passagem e embarcaram num voo para Berlim. Por lá já tinham um contato: Rudolph que os esperava no aeroporto. O alemão entretanto, quando viu os três colombianos desembarcarem tomou um susto: eles tinham traços indígenas!
Mesmo assim levou-os para conhecer o restante do grupo nos arredores de Berlim.
Quando chegaram na casa dos neonazistas foram inquiridos pelo líder, um careca de pele bem branca e olhos azuis, em alemão, mas não sabiam falar uma palavra sequer. Só: Ich bin fulano de tal e guten morgen!
Os neonazistas presentes perderam a paciência com os três e lhes deram uma surra. Foram socos e pontapés para todos os lados. Os pobres colombianos nem puderam ser atendidos no hospital. Não tinham seguro de saúde. Voltaram em frangalhos para Medellín e queimaram todos os objetos nazistas que possuíam. Deveriam ter estudado um pouco mais antes de embarcar naquela desastrada aventura.

História baseada em fatos reais.

Abaixo a foto e a reportagem com os três patetas colombianos.


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