A NECESSIDADE DO ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL NO PÓS-PANDEMIA
Ricardo Barros Sayeg
O Estado de bem estar social é aquele que regula toda a vida e saúde social, política, econômica e cultural de um país, em parceria com empresas e sindicatos. Cabe a esse modelo de Estado garantir serviços públicos e proteção à população.
O Estado de bem estar social nasceu na Alemanha de Otto von Bismarck, em 1880, como alternativa ao capitalismo liberal e ao socialismo.
Nesse sistema social, político e econômico, o Estado deve promover um conjunto de bens e serviços à população ou agir de forma a garantir esses direitos através de regulamentações sobre a sociedade civil.
São as chamadas prestações positivas ou direitos de segunda geração, como por exemplo, a universalidade e gratuidade no direito à educação, à saúde, auxílio àqueles que perderam o emprego, aos aposentados, à infância, maternidade ou aos mais velhos.
Os países do norte da Europa são as nações onde esse modelo deu certo e é adotado até hoje.
Com o advento da pandemia no final de 2019, o modelo neoliberal entrou em colapso em muitas partes do mundo. O neoliberalismo baseado no individualismo e na competição mostrou seu fracasso, na medida em que muitas empresas e a sociedade mostraram que não possuem estrutura para enfrentar esse novo cenário. Daí a importância cada vez maior do Estado como agente regulador da economia e da sociedade, que promove socorro imediato aos mais necessitados. Mas não só isso. O Estado de bem estar social promove uma efetiva redistribuição de renda URGENTE, em países com graves desigualdades sociais como o Brasil.
Para a implementação desse novo modelo precisamos reformar por completo a máquina estatal que deve promover a todos serviços de qualidade: uma educação pública excelente, um atendimento digno na rede de saúde, um atendimento de excelência à maternidade, à infancia e aos idosos!
E a pandemia veio tornar a necessidade urgente de implantação desse novo modelo. Isso não significa romper com o capitalismo, mas torná-lo mais humano.
Evidentemente, isso fará com que todos nós devamos nos esforçar para a construção desse novo mundo!
Ricardo Barros Sayeg é diretor de escola da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e professor da FIAP/SP.
Oslo, na Noruega, capital de um país que adotou o Estado de bem estar social.
Ricardo Barros Sayeg
O Estado de bem estar social é aquele que regula toda a vida e saúde social, política, econômica e cultural de um país, em parceria com empresas e sindicatos. Cabe a esse modelo de Estado garantir serviços públicos e proteção à população.
O Estado de bem estar social nasceu na Alemanha de Otto von Bismarck, em 1880, como alternativa ao capitalismo liberal e ao socialismo.
Nesse sistema social, político e econômico, o Estado deve promover um conjunto de bens e serviços à população ou agir de forma a garantir esses direitos através de regulamentações sobre a sociedade civil.
São as chamadas prestações positivas ou direitos de segunda geração, como por exemplo, a universalidade e gratuidade no direito à educação, à saúde, auxílio àqueles que perderam o emprego, aos aposentados, à infância, maternidade ou aos mais velhos.
Os países do norte da Europa são as nações onde esse modelo deu certo e é adotado até hoje.
Com o advento da pandemia no final de 2019, o modelo neoliberal entrou em colapso em muitas partes do mundo. O neoliberalismo baseado no individualismo e na competição mostrou seu fracasso, na medida em que muitas empresas e a sociedade mostraram que não possuem estrutura para enfrentar esse novo cenário. Daí a importância cada vez maior do Estado como agente regulador da economia e da sociedade, que promove socorro imediato aos mais necessitados. Mas não só isso. O Estado de bem estar social promove uma efetiva redistribuição de renda URGENTE, em países com graves desigualdades sociais como o Brasil.
Para a implementação desse novo modelo precisamos reformar por completo a máquina estatal que deve promover a todos serviços de qualidade: uma educação pública excelente, um atendimento digno na rede de saúde, um atendimento de excelência à maternidade, à infancia e aos idosos!
E a pandemia veio tornar a necessidade urgente de implantação desse novo modelo. Isso não significa romper com o capitalismo, mas torná-lo mais humano.
Evidentemente, isso fará com que todos nós devamos nos esforçar para a construção desse novo mundo!
Ricardo Barros Sayeg é diretor de escola da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e professor da FIAP/SP.
Oslo, na Noruega, capital de um país que adotou o Estado de bem estar social.
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