AYRTON SENNA DO BRASIL
Naquele primeiro de maio, dia do trabalhador, acordei bem cedo, escovei os dentes, tomei meu café da manhã, como de costume e liguei a TV para assistir a performance do meu grande ídolo da Fórmula 1, Ayrton Senna. Suas corridas sempre eram emocionantes. Quando ganhava, Senna ostentava a bandeira para orgulho dos brasileiros.
Naquele dia a corrida ia ser em Ímola, na Itália, um circuito bem perigoso, quando comparado a outras pistas pelo mundo.
As coisas já não pareciam bem desde a sexta-feira, quando Rubens Barrichello havia sofrido um acidente e quebrou o nariz, o que lhe impossibilitou de correr no domingo. Em 30 de abril, sábado, o piloto Roland Ratzemberger (Symtec) havia perdido a vida no mesmo circuito durante a qualificação para a corrida.
Senna havia sido mostrado em imagens anteriores um pouco apreensivo antes do evento. Ele já havia se reunido com outros pilotos preocupado com a segurança nas corridas de Fórmula 1, dias antes.
Voltando ao domingo, sentei no sofá da sala e liguei a TV. A corrida começou bem para nosso herói. Era a terceira corrida da temporada: o GP de San Marino. Senna não havia terminado as duas anteriores, faltavam quatorze. Ele acreditava que aquela corrida seria fundamental para a continuidade no Campeonato.
Na sexta volta, a corrida é reiniciada após um incidente. Ele termina muito bem essa etapa e na sétima abre uma boa vantagem em relação a Shumacher, seu principal rival nas pistas.
Senna então entrou na curva Tamburello, onde Piquet e Berger já tinham sofrido acidentes em anos anteriores. Seu carro se chocou contra o muro de concreto violentamente. Os fiscais de pista dirigem-se rapidamente ao local, mas em seguida, vendo a gravidade da situação, chamam as equipes de resgate. O piloto é levado ao Hospital Santa Maggiore, de helicóptero e horas depois é declarado morto.
Ficamos todos muito tristes naquele dia. Quando sai na área comum do prédio onde morava, vi um adolescente chorando copiosamente!
No dia seguinte fui dar aulas no Assis Pacheco logo pela manhã. O professor Aparício, diretor do Colégio, reuniu todos os alunos no pátio, falou sobre a importância de Ayrton Senna e juntos, ficamos um minuto em silêncio pela memória de Senna, depois cantamos o hino nacional.
Nunca esquecerei daquele dia no qual perdemos nosso verdadeiro herói!
Ayrton Senna, um grande piloto, uma grande vida pelo Brasil
Naquele primeiro de maio, dia do trabalhador, acordei bem cedo, escovei os dentes, tomei meu café da manhã, como de costume e liguei a TV para assistir a performance do meu grande ídolo da Fórmula 1, Ayrton Senna. Suas corridas sempre eram emocionantes. Quando ganhava, Senna ostentava a bandeira para orgulho dos brasileiros.
Naquele dia a corrida ia ser em Ímola, na Itália, um circuito bem perigoso, quando comparado a outras pistas pelo mundo.
As coisas já não pareciam bem desde a sexta-feira, quando Rubens Barrichello havia sofrido um acidente e quebrou o nariz, o que lhe impossibilitou de correr no domingo. Em 30 de abril, sábado, o piloto Roland Ratzemberger (Symtec) havia perdido a vida no mesmo circuito durante a qualificação para a corrida.
Senna havia sido mostrado em imagens anteriores um pouco apreensivo antes do evento. Ele já havia se reunido com outros pilotos preocupado com a segurança nas corridas de Fórmula 1, dias antes.
Voltando ao domingo, sentei no sofá da sala e liguei a TV. A corrida começou bem para nosso herói. Era a terceira corrida da temporada: o GP de San Marino. Senna não havia terminado as duas anteriores, faltavam quatorze. Ele acreditava que aquela corrida seria fundamental para a continuidade no Campeonato.
Na sexta volta, a corrida é reiniciada após um incidente. Ele termina muito bem essa etapa e na sétima abre uma boa vantagem em relação a Shumacher, seu principal rival nas pistas.
Senna então entrou na curva Tamburello, onde Piquet e Berger já tinham sofrido acidentes em anos anteriores. Seu carro se chocou contra o muro de concreto violentamente. Os fiscais de pista dirigem-se rapidamente ao local, mas em seguida, vendo a gravidade da situação, chamam as equipes de resgate. O piloto é levado ao Hospital Santa Maggiore, de helicóptero e horas depois é declarado morto.
Ficamos todos muito tristes naquele dia. Quando sai na área comum do prédio onde morava, vi um adolescente chorando copiosamente!
No dia seguinte fui dar aulas no Assis Pacheco logo pela manhã. O professor Aparício, diretor do Colégio, reuniu todos os alunos no pátio, falou sobre a importância de Ayrton Senna e juntos, ficamos um minuto em silêncio pela memória de Senna, depois cantamos o hino nacional.
Nunca esquecerei daquele dia no qual perdemos nosso verdadeiro herói!
Ayrton Senna, um grande piloto, uma grande vida pelo Brasil
Ricardo Barros Sayeg é diretor de escola da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo e professor da FIAP/SP.
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