Saúde deve ser um negócio?
Leia esse texto do Professor Ricardo Barros Sayeg, no Blog do Ric Sayeg.
MAS AFINAL, QUEM É NELSON TEICH?
Ele é médico oncologista, formado em Medicina pela UERJ e se destaca principalmente como empresário da Saúde, o que nos deixa com uma pulga atrás da orelha.
Desde o início da Pandemia, Teich publicou pelo menos dois artigos em sua página no LinkedIn. Esses artigos não deixam muito clara suas posições sobre as questões da Saúde Pública, mas defendem o isolamento social horizontal, ao contrário do presidente Bolsonaro, que defende o isolamento social vertical, onde só idosos e pessoas do grupo de risco são isoladas da sociedade para não contraírem ou transmitirem o novo Coronavírus.
Como empresário da Saúde foi sócio proprietário da empresa COI. Uma organização comercial ligada à Medicina, que cuidava de pessoas com câncer, comprada pela AMIL por uma cifra milionária, porém não revelada.
Logo após essa venda, o atual ministro criou a Teich Health Care, uma empresa que prestava assessoria a órgãos da iniciativa privada como o Hospital Albert Einstein, mas também para órgãos públicos como o ministério da Saúde. Teich chegou a emplacar um amigo seu como um dos funcionários do ministério.
Um dos sócios de Nelson Teich disse que via a Medicina e, em especial, a Oncologia, uma especialidade médica que cuida de pacientes com câncer, como uma "oportunidade de negócios".
O novo ministro, na época, disse numa de suas falas divulgadas pela imprensa, que preferia investir recursos num adolescente, que num ancião, na medida em que o jovem teria toda uma vida pela frente, enquanto o velho não teria importância para a sociedade, na medida em que não era mais produtivo.
Isso diz muito a respeito do atual ministro que pode levar essa filosofia para o governo.
É um sujeito racional, um empresário, que vê a Medicina como negócio, como oportunidade e pode ver nessa Pandemia um novo negócio. E aí é que mora o problema.
Deus queira que Nelson Teich coloque o interesse das pessoas antes do interesse comercial.
Será? Só Deus é quem sabe o nosso Futuro.
Leia esse texto do Professor Ricardo Barros Sayeg, no Blog do Ric Sayeg.
MAS AFINAL, QUEM É NELSON TEICH?
Ele é médico oncologista, formado em Medicina pela UERJ e se destaca principalmente como empresário da Saúde, o que nos deixa com uma pulga atrás da orelha.
Desde o início da Pandemia, Teich publicou pelo menos dois artigos em sua página no LinkedIn. Esses artigos não deixam muito clara suas posições sobre as questões da Saúde Pública, mas defendem o isolamento social horizontal, ao contrário do presidente Bolsonaro, que defende o isolamento social vertical, onde só idosos e pessoas do grupo de risco são isoladas da sociedade para não contraírem ou transmitirem o novo Coronavírus.
Como empresário da Saúde foi sócio proprietário da empresa COI. Uma organização comercial ligada à Medicina, que cuidava de pessoas com câncer, comprada pela AMIL por uma cifra milionária, porém não revelada.
Logo após essa venda, o atual ministro criou a Teich Health Care, uma empresa que prestava assessoria a órgãos da iniciativa privada como o Hospital Albert Einstein, mas também para órgãos públicos como o ministério da Saúde. Teich chegou a emplacar um amigo seu como um dos funcionários do ministério.
Um dos sócios de Nelson Teich disse que via a Medicina e, em especial, a Oncologia, uma especialidade médica que cuida de pacientes com câncer, como uma "oportunidade de negócios".
O novo ministro, na época, disse numa de suas falas divulgadas pela imprensa, que preferia investir recursos num adolescente, que num ancião, na medida em que o jovem teria toda uma vida pela frente, enquanto o velho não teria importância para a sociedade, na medida em que não era mais produtivo.
Isso diz muito a respeito do atual ministro que pode levar essa filosofia para o governo.
É um sujeito racional, um empresário, que vê a Medicina como negócio, como oportunidade e pode ver nessa Pandemia um novo negócio. E aí é que mora o problema.
Deus queira que Nelson Teich coloque o interesse das pessoas antes do interesse comercial.
Será? Só Deus é quem sabe o nosso Futuro.
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