O AUMENTO DO DESMATAMENTO DA AMAZÔNIA DURANTE A PANDEMIA

O desmatamento da Floresta Amazônica acelerou, neste último mês de março, quando comparado ao mesmo mês do ano passado. Isso significa que os madeireiros não se detiveram com a chegada da Pandemia do COVID-19. Ao contrário, aproveitaram a diminuição do número dos fiscais do IBAMA, para derrubar mais árvores. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), houve um aumento de 30% em relação ao mesmo período do ano passado, o equivalente ao tamanho de uma cidade como Nova York.
Em meados de março a doença chegou à região amazônica e avançou rapidamente. Tanto é verdade que as autoridades de Saúde do estado do Amazonas, o principal da região, disseram que o sistema já estava quase no seu limite.
Enquanto outras atividades econômicas mostravam uma redução, o desmatamento e a economia madeireira só haviam crescido até agora.
A disparada do desmatamento provocou críticas globais ao governo Bolsonaro, a partir do ano passado pois, sabe-se que a manutenção da floresta contém os gases do efeito estufa que causam o aquecimento no planeta.
O governo afirma que o desmatamento é causado por criminosos que tem laço tênue com o agronegócio. O aumento do desmatamento nessa época de chuvas, que vai até o mês de abril preocupa, na medida em que, em seguida, vem o período seco, época em que as queimadas aumentam.
E a imprensa brasileira, como sempre, está dedicando pouco espaço a esse assunto, que preocupa o mundo inteiro.

Imagem de área desmatada na Floresta Amazônica.


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