Desde a Grécia Antiga existem relatos de uma
doença respiratória que em algumas semanas matou
centenas de pessoas e depois de algum tempo desapareceu. Esses relatos foram feitos pelo grego Hipócrates, considerado o Pai
da Medicina.
Esquema de um coronavírus
Durante a Idade Média também temos diversos relatos de doenças respiratórias que matavam centenas, às vezes milhares de pessoas e desapareciam com o passar do tempo. No período medieval esse tipo de doença, como outras, eram vistas como castigo divino e, portanto, não poderiam ser questionadas.
Na Idade Contemporânea, foi relatado um primeiro caso de pandemia de gripe em 1889. A pandemia se dá quando a doença alcança níveis planetários, globais.
Naquela época, cerca de 300 mil pessoas morreram em virtude da doença. Ela atingiu principalmente idosos, em decorrência de complicações advindas da doença, como a pneumonia bacteriana.
Foi, todavia, em 1918, ao final da Primeira Guerra Mundial, que um novo surto mundial da doença assustou o mundo. Naquela oportunidade morreram aproximadamente 40 milhões de pessoas.
A nova gripe teria surgido nos Estados Unidos da América. Entretanto, como esse país ainda estava em guerra, o governo censurou a notícia da nova doença.
Como diversos casos surgiram na Espanha, a doença ficou logo conhecida como Gripe Espanhola. Pois é senhores, a gripe surgiu nos Estados Unidos, mas quem pagou o pato foi a Espanha...
A doença se disseminou rapidamente em função da Primeira Guerra Mundial, do deslocamento de tropas em todo o continente europeu e do retorno dos soldados europeus que lutaram em várias partes do mundo atingidas pela pandemia.
No Brasil, a doença atingiu cerca de 350 mil pessoas, algumas ilustres como o presidente do país Rodrigues Alves e sua filha.
O presidente Rodrigues Alves havia vencido as eleições em 1917 e não pôde tomar posse em virtude da doença. Veja que a Gripe Espanhola não escolhia nem raça, nem classe social.
Em 1957, o mundo foi assolado por outra pandemia, a Gripe Asiática, que se espalhou em cerca de seis meses. Aproximadamente um milhão de pessoas morreram.
Além destas, também podemos citar as pandemias de 1968 - Gripe de Hong Kong - e, em 1976, a Gripe Suína.
Mais recentemente, uma ameaça de pandemia alertou o mundo: a Gripe das Aves, ocasionada por uma mutação do vírus influenza anteriormente só detectado em aves, causando doença em 18 pessoas, matando seis.
Na Idade Contemporânea, foi relatado um primeiro caso de pandemia de gripe em 1889. A pandemia se dá quando a doença alcança níveis planetários, globais.
Naquela época, cerca de 300 mil pessoas morreram em virtude da doença. Ela atingiu principalmente idosos, em decorrência de complicações advindas da doença, como a pneumonia bacteriana.
Foi, todavia, em 1918, ao final da Primeira Guerra Mundial, que um novo surto mundial da doença assustou o mundo. Naquela oportunidade morreram aproximadamente 40 milhões de pessoas.
A nova gripe teria surgido nos Estados Unidos da América. Entretanto, como esse país ainda estava em guerra, o governo censurou a notícia da nova doença.
Como diversos casos surgiram na Espanha, a doença ficou logo conhecida como Gripe Espanhola. Pois é senhores, a gripe surgiu nos Estados Unidos, mas quem pagou o pato foi a Espanha...
A doença se disseminou rapidamente em função da Primeira Guerra Mundial, do deslocamento de tropas em todo o continente europeu e do retorno dos soldados europeus que lutaram em várias partes do mundo atingidas pela pandemia.
No Brasil, a doença atingiu cerca de 350 mil pessoas, algumas ilustres como o presidente do país Rodrigues Alves e sua filha.
O presidente Rodrigues Alves havia vencido as eleições em 1917 e não pôde tomar posse em virtude da doença. Veja que a Gripe Espanhola não escolhia nem raça, nem classe social.
Em 1957, o mundo foi assolado por outra pandemia, a Gripe Asiática, que se espalhou em cerca de seis meses. Aproximadamente um milhão de pessoas morreram.
Além destas, também podemos citar as pandemias de 1968 - Gripe de Hong Kong - e, em 1976, a Gripe Suína.
Mais recentemente, uma ameaça de pandemia alertou o mundo: a Gripe das Aves, ocasionada por uma mutação do vírus influenza anteriormente só detectado em aves, causando doença em 18 pessoas, matando seis.
O surto atual é causado por um tipo de coronavírus (CoV). Eles formam uma grande família viral, conhecidos desde
meados dos anos 1960, que causam infecções respiratórias em seres
humanos e em animais. Geralmente, infecções por coronavírus causam
doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um resfriado
comum. A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao
longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se
infectarem. Os coronavírus comuns que infectam humanos são alpha
coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
Alguns coronavírus podem causar síndromes respiratórias graves,
como a síndrome respiratória aguda grave que ficou conhecida pela sigla
SARS da síndrome em inglês “Severe Acute Respiratory Syndrome”. SARS é
causada pelo coronavírus associado à SARS (SARS-CoV), sendo os
primeiros relatos na China em 2002. O SARS-CoV se disseminou rapidamente
para mais de doze países na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia, infectando mais de 8.000 pessoas e causando entorno de 800
mortes, antes da epidemia global de SARS ser controlada em 2003. Desde
2004, nenhum caso de SARS tem sido relatado mundialmente.
Em 2012, foi isolado outro novo coronavírus, distinto daquele que causou a SARS no começo da década passada. Esse novo coronavírus era desconhecido como agente de doença humana até sua identificação, inicialmente na Arábia Saudita e, posteriormente, em outros países do Oriente Médio, na Europa e na África. Todos os casos identificados fora da Península Arábica tinham histórico de viagem ou contato recente com viajantes procedentes de países do Oriente Médio – Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes e Jordânia.
Em 2012, foi isolado outro novo coronavírus, distinto daquele que causou a SARS no começo da década passada. Esse novo coronavírus era desconhecido como agente de doença humana até sua identificação, inicialmente na Arábia Saudita e, posteriormente, em outros países do Oriente Médio, na Europa e na África. Todos os casos identificados fora da Península Arábica tinham histórico de viagem ou contato recente com viajantes procedentes de países do Oriente Médio – Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes e Jordânia.
O atual Coronavírus surgiu na China e rapidamente está se disseminando por todo o planeta.
Por isso, é de extrema importância a existência da Vigilância Epidemiológica Mundial da Gripe, que conta com uma rede de 120 laboratórios em 82 países, inclusive no Brasil.
Esse serviço acompanha os casos da doença no mundo, traça as características dos vírus, além de indicar e incentivar a produção de vacinas contra a gripe.
Entretanto, é necessário redobrar a vigilância, principalmente em função da globalização e dos deslocamentos das populações no planeta.
Graças aos meios de transporte avançados que temos hoje, os intercâmbios entre as populações são bastante intensos, e isso acaba resultando no aumento de casos da doença e no risco de uma pandemia.
O que podemos fazer? Lavar as mãos constantemente com água e sabão, quando não for possível utilizar álcool gel. Aos primeiros sintomas de uma gripe muito forte e persistente, procurar o serviço médico imediatamente.
Ricardo Barros Sayeg é formado em História e Pedagogia pela USP, tendo defendido sua dissertação de Mestrado em 2007 pela mesma universidade. Naquela oportunidade, foram abordadas as relações entre imagem e Educação. Atualmente, Ricardo é Diretor da rede estadual de educação e Professor de História de escolas particulares na capital. Contato: ricsayeg@gmail.com
Por isso, é de extrema importância a existência da Vigilância Epidemiológica Mundial da Gripe, que conta com uma rede de 120 laboratórios em 82 países, inclusive no Brasil.
Esse serviço acompanha os casos da doença no mundo, traça as características dos vírus, além de indicar e incentivar a produção de vacinas contra a gripe.
Entretanto, é necessário redobrar a vigilância, principalmente em função da globalização e dos deslocamentos das populações no planeta.
Graças aos meios de transporte avançados que temos hoje, os intercâmbios entre as populações são bastante intensos, e isso acaba resultando no aumento de casos da doença e no risco de uma pandemia.
O que podemos fazer? Lavar as mãos constantemente com água e sabão, quando não for possível utilizar álcool gel. Aos primeiros sintomas de uma gripe muito forte e persistente, procurar o serviço médico imediatamente.
Ricardo Barros Sayeg é formado em História e Pedagogia pela USP, tendo defendido sua dissertação de Mestrado em 2007 pela mesma universidade. Naquela oportunidade, foram abordadas as relações entre imagem e Educação. Atualmente, Ricardo é Diretor da rede estadual de educação e Professor de História de escolas particulares na capital. Contato: ricsayeg@gmail.com
Esquema de um coronavírus
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