O cotidiano moderno é marcado por avanços tecnológicos e científicos. Nos EUA, por exemplo, o governo investe ao menos 250 bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento. O retorno desse investimento é inquestionável. Atualmente existem pesquisas nos Estados Unidos que mostram que pelo menos 50% de todo crescimento do país nos últimos 50 anos é fruto direto de pesquisa e desenvolvimento.
No Brasil a Embraer construía jatos que estavam entre os melhores do mundo. Deciframos o genoma de diferentes espécies biológicas. Estamos entre os líderes na tecnologia de biocombustíveis.
A pergunta que se faz a partir desse quadro é: por que um terço dos brasileiros rejeita as descobertas científicas dos últimos 150 anos e acredita que o homem foi criado por Deus nos últimos 10 mil anos? Na população norte-americana esse número é ainda maior: 55%. Por que 89% dos brasileiros (de acordo acordo com pesquisas de 2007), afirmam que o criacionismo deve ser ensinado nas escolas e 79% acreditam que o criacionismo deva substituir o evolucionismo?
Por que isso ocorre?
Duas linhas principais de argumentação são claras. A primeira diz respeito ao papel da religião, mesmo no mundo desenvolvido. É como se a fé fizesse com que ela ignorasse as conquistas da ciência. O segundo ponto diz respeito à percepção de que grande parcela da população brasileira e mundial é ainda muito ignorante quanto ao papel da ciência e da tecnologia na construção do que somos hoje.
No Brasil, enquanto 58% não tem interesse em ciência, 51% tem interesse em religião.
Há, entretanto, uma razão de esperança: 17% dos entrevistados dizem confiar mais nos cientistas que trabalham nas universidades, que nos religiosos (13%)!
É muito importante a valorização da ciência em detrimento da religião, senão entraremos num novo período de obscurantismo, numa nova "Idade das Trevas".
Por que isso ocorre?
Duas linhas principais de argumentação são claras. A primeira diz respeito ao papel da religião, mesmo no mundo desenvolvido. É como se a fé fizesse com que ela ignorasse as conquistas da ciência. O segundo ponto diz respeito à percepção de que grande parcela da população brasileira e mundial é ainda muito ignorante quanto ao papel da ciência e da tecnologia na construção do que somos hoje.
No Brasil, enquanto 58% não tem interesse em ciência, 51% tem interesse em religião.
Há, entretanto, uma razão de esperança: 17% dos entrevistados dizem confiar mais nos cientistas que trabalham nas universidades, que nos religiosos (13%)!
É muito importante a valorização da ciência em detrimento da religião, senão entraremos num novo período de obscurantismo, numa nova "Idade das Trevas".
Referência: SOUZA, Sandro de. A Goleada de Darwin (sobre o debate criacionismo/darwinismo). São Paulo: Record, 2009.
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